segunda-feira, 26 de novembro de 2007

A literatura brasileira! Ou pelo menos deveria ser!

O velho José Bento de Monteiro Lobato fez uma crítica arrasadora à literatura brasileira em um prefácio ao livro “Éramos Seis” na sua primeira edição.

A crítica foi tão arrasadora que sumiram com ela. Não figura no livro “Prefácios e Entrevistas”.

Jorge Amado disse, certa vez, em entrevista, que o modernismo produziu muito pouco.

O próprio Jorge Amado foi taxado de “literatura preguiçosa” por Flora Suskind.

O que sobra então? Lido no exterior, só Jorge Amado e apenas pelos irmãos comunistas.

O maior escritor confessou que nunca saiu do Rio de Janeiro, portanto pouco conheceu do Brasil real.

Quase todos nossos escritores foram revoltados com o país em que nasceram e nos fazem só ter vontade de fazer o que eles não fizeram: desertar e fugir para o 1º mundo.

É difícil senão impossível entender os escritores do tempo que Brasil e Portugal eram um só país, pois esta é uma realidade muito distante da nossa realidade atual.

O que sobra? Repito a pergunta. Muitos livros só são lidos porque são pedidos no vestibular.

O mesmo vestibular que jamais pede o escritor valeparaibano Plínio Salgado por ele ser direitista.
Livros renomados são em muitos casos enfadonhos.

Já tentei buscar as causas de tamanho fracasso. Tentei, tentei ler nossa literatura.

O único caso em que li a obra toda do autor foi Cora Coralina que descreve em grande parte o mundo que eu ou meus antepassados do século XX viveram.

Se você conseguiu mais que eu em se identificar com um autor, me informe nos comentários.