quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

As delícias da geração Coca-Cola!

Sempre que refletimos sobre a geração coca-cola somos tomados de inveja por ela naquilo que ela tem de melhor que é a alegria despreocupada com o mundo, já que não tem a mínima noção da complexidade da vida.

Vivem felizes porque nunca se aprofundam em nada, jamais gastando energia em reflexão.

Para que ler livros densos sobre ciúme como “Em busca do tempo perdido“?

Pode-se passar a vida inteira sem saber as causas e conseqüências do ciúme e viver bem?

Mas quando se tem a primeira satisfação intelectual da descoberta cultural, científica e filosófica, não conseguimos voltar mais ao estado de inocência.

É maravilhoso demais dominar os mistérios da mente humana, não só dominar no sentido de entendê-la, mas também do sentido de controlá-la.

Isto a geração coca-cola não quer. Ela não aceita jamais a ideia de controlar o ciúme ou outros sentimentos: ela tem orgulho do sentimento.

No começo, quando se é senhorita, a mulher até fica engraçadinha com ceninhas de ciúme, aquelas intriguinhas bobas que tanto as diverte.

Mas, não aprendendo a domar o ciúme, a vida cobra seu preço mais tarde, quando não se é mais senhorita engraçadinha.