terça-feira, 10 de junho de 2025

O empresário Mário Garnero, laranja do clã dos Rothschild no Brasil, conta sobre o “Lula Secreto”

Mistério, (e suspeita), na gênese do líder politico brasileiro

 LULA Luís Ignácio da Silva

O Cabo Anselmo do ABC Paulista

Lula e o PT serão decisivos na demolição da

 esquerda característica e histórica do Brasil

“Um dos grandes mistérios da história politica brasileira é compreender por que, afinal, os próceres do regime militar deixaram um jovem e desconhecido metalúrgico Luís Inácio da Silva, sem origem partidária e sem referência, sem grandes articulações, de repente se transformar em grande líder. Lula tem estrela? Sorte? É um predestinado? 

Ou teria sido construído, meticulosamente, nos arquivos secretos da ditadura? Fala-se inclusive, entre os militares, que Lula seria invenção do general Golbery do Couto e Silva, em armação com o empresário Mario Garnero. Será? Esta última possibilidade, a de haver um “Lula Secreto”, sempre foi aventada, mas nunca provada.

Recebi tempos atrás (de Alfredo Pereira dos Santos) cópia do capitulo de um livro de autoria do próprio Mário Garnero, “JOGO DURO”, relatando sua relação com Lula nos anos 70. O livro, já esgotado, foi editado pela Best Seller em 1988.

O depoimento em questão vai da página 130 à 135. “Alguém já estranhou o fato do Lula jamais ter contestado o que o Garnero disse no livro nem tê-lo processado?”, indaga Alfredo Pereira Santos, autor da digitalização do trecho. Seria essa recusa decorrente da afirmação do próprio Garnero, segundo a qual…

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“Longe de mim querer acusá-lo de ser o Cabo Anselmo do ABC, mesmo porque, ao contrário do que ocorre com o próprio Lula, eu só acuso com as devidas provas. 

Só me reservo o direito de achar estranho” (…) “Lula foi a peça sindical na estratégia de distensão tramada pelo Golbery – o que não sei dizer é se Lula sabia ou não sabia que estava desempenhando esse papel”, escreve ainda Garnero.

Procurei o próprio Mário Garnero para conversar sobre o assunto. Ele me recebeu com toda deferência, na sede do Brasilinvest, na av. Faria Lima, São Paulo-SP. 

Em almoço com talheres de prata. “Não quero mais falar sobre isso”, desconversou Garnero. Sobre o livro, ele disse que já passou, que os tempos são outros (escreveu-o depois de ser preso, quando ainda guardava muitas mágoas), e que hoje não tem qualquer intenção de ressuscitar o assunto. Insisti daqui, perguntei das mais diversas formas. 

Sempre muito gentil, nada de novo informou. Mas o essencial está registrado em livro. Fiquem com o depoimento do Garnero, vale à pena ler até o fim e a fim de tirar as próprias conclusões.”


Um dos motivos para a recusa de Garnero em comentar o assunto pode se dar ao fato de que quase 20 anos depois de ter sido banido do mercado financeiro, Mário Garnero voltou ao centro do poder abraçado ao governo Lula. À frente dos presidentes do Senado Federal do Brasil, José Sarney, e do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, dos ministros Dilma Rousseff e Ciro Gomes e de sete governadores, foi anfitrião das autoridades e dos 300 empresários presentes em seminário no ano de 2004.


Foi em 2002 que Garnero entrou em ação e ofereceu seus serviços para aproximar o PT e os banqueiros internacionais. Uma resposta ao tal “lulometro”, um índice de desconfiança do capital estrangeiro com a possível eleição de Lula a presidência.

Garnero até articulou uma viagem de José Dirceu aos Estados Unidos que incluiu desde palestras para investidores no banco Morgan Stanley até visitas a gabinetes de altos funcionários em plena Casa Branca.

Eis a transcrição de seu livro de 1988:

“Eu me vi obrigado, no final do ano passado, a enviar um bilhetinho pessoal a um velho conhecido, dos tempos das jornadas sindicais do ABC. Esse meu conhecido tinha ido a um programa de tevê e, de passagem, fez comentários a meu respeito e sobre o Brasilinvest que não correspondem à verdade e não fazem jus à sua inteligência.

Sentei e escrevi: “Lula…” Achei que tinha suficiente intimidade para chamá-lo assim, embora, no envelope, dirigido ao Congresso Nacional, em Brasília, eu tenha endereçado, solenemente: “A Sua Excelência, Sr. Luiz Ignácio Lula da Silva”. Espero que o portador o tenha reconhecido, por trás daquelas barbas.

No bilhete, tentei recordar ao constituinte mais votado de São Paulo duas ou três coisas do passado, que dizem respeito ao mais ativo líder metalúrgico de São Bernardo: ele próprio, o Lula. Não sei como o nobre parlamentar, investido de novas preocupações, anda de memória. 

Não custa, portanto, lembrar-lhe. É uma preocupação justificável, pois o grande líder da esquerda brasileira costuma se esquecer, por exemplo, de que esteve recebendo lições de sindicalismo da Johns Hopkins University, nos Estados Unidos, ali por 1972, 1973, como vim a saber lá, um dia. Na universidade americana até hoje todos se lembram de um certo Lula com enorme carinho

Além dos fatos que passarei a narrar, sinto-me no direito de externar minha estranheza quanto à facilidade com que se procedeu à ascensão irresistível de Lula, nos anos 70, época em que outros adversários do governo, às vezes muito mais inofensivos, foram tratados com impiedade. Lula, não – foi em frente, progrediu. Longe de mim querer acusá-lo de ser o Cabo Anselmo do ABC, mesmo porque, ao contrário do que ocorre com o próprio Lula, eu só acuso com as devidas provas. Só me reservo o direito de achar estranho..

Lembro-me do primeiro Lula, lá por 1976, sendo apresentado por seu patrão Paulo Villares ao Werner Jessen, da Mercedes-Benz, e, de repente, eis que aparece o tal Lula à frente da primeira greve que houve na indústria automobilística durante o regime militar, ele que até então era apenas o amigo do Paulo Villares, seu patrão. Recordo-me de a imprensa cobrir Lula de elogios, estimulando-o, num momento em que a distensão apenas começava, e de um episódio que é capaz de deixar qualquer um, mesmo os desatentos, com um pé atrás.

Foi em 1978, início do mês de maio. Os metalúrgicos tinham cruzado os braços, a indústria automobilística estava parada e nós, em Brasília, em nome da Anfavea, conversando com o governo sobre o que fazer. Era manhã de domingo e estive com o ministro Mário Henrique Simonsen.

 Ele estivera com o presidente Geisel, que recomendou moderação: tentar negociar com os grevistas, sem alarido. Imagine: era um passo que nenhum governo militar jamais dera, o da negociação com operários em greve. Geisel devia ter alguma coisa a mais na cabeça. Ele e, tenho certeza, o ministro Golbery.

Simonsen apenas comentou, de passagem, que Geisel tinha recomendado que Lula não falasse naquela noite na televisão, como estava programado. Ele era o convidado do programa Vox Populi, que ia ao ar na TV Cultura-o canal semi-oficial do governo de São Paulo. Seria uma situação melindrosa. “Nem ele, nem ninguém mais que fale em greve”, ordenou Geisel.

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Saí de Brasília naquela manhã mesmo, reconfortado pela notícia de que ao governo interessava negociar. Desci no Rio com as malas e me preparei para embarcar naquela noite para uma longa viagem de negócios que começava nos Estados Unidos e terminava no Japão. Saí de Brasília também com a informação de que Lula não ia ao ar naquela noite.

Mas foi, e, no auge da conflagração grevista, disse o que queria dizer, numa televisão sustentada pelo governo estadual. Fiquei sabendo da surpreendente reviravolta da história num telefonema que dei dos Estados Unidos, no dia seguinte. Senti, ali, o dedo do general Golbery. 

Mais tarde, tive condições de reconstituir melhor o episódio e apurei que Lula só foi ao ar naquele domingo porque no vai-não-vai que precedeu o programa, até uma hora e meia antes do horário, prevaleceu a opinião de Golbery, que achava importante, por alguma razão, que Lula aparecesse no vídeo. O general Dilermando Monteiro, comandante do II Exército, aceitou a argumentação, e o governador Paulo Egydio Martins, instrumentado pelo Planalto, deu o nihil obstat final ao Vox Populi.

Lula foi a peça sindical na estratégia de distensão tramada pelo Golbery – o que não sei dizer é se Lula sabia ou não sabia que estava desempenhando esse papel. Só isso pode explicar que, naquele mesmo ano, o governo Geisel tenha cassado o deputado Alencar Furtado, que falou uma ou outra besteira, e uns políticos inofensivos de Santos, e tenha poupado o Lula, que levantava a massa em São Bernardo. É provável que, no ABC, o governo quisesse experimentar, de fato, a distensão. Lula fez a sua parte.

Mais tarde, ele chegou a ser preso, julgado pelo Supremo Tribunal Federal, enfrentou a ameaça de helicópteros do Exército voando rasantes sobre o estádio de Vila Euclides, mas tenho um outro testemunho pessoal que demonstra o tratamento respeitoso, eu diria quase especial, conferido pelo governo Geisel ao Lula- por governo Geisel eu entendo, particularmente, o general Golbery. Dois ex-ministros do Trabalho- Almir Pazzianotto e Murilo Macedo – podem dar fé ao que vou narrar.

Aí, já estávamos na greve de 1979, que foi especialmente tumultuada. O movimento se prolongava, a indústria estava parada havia quinze dias, e todos nós, exaustos, empresários e trabalhadores, tentávamos uma solução. Marcamos, no fim de semana, uma reunião na casa do ministro do Trabalho, Murilo Macedo, aqui em São Paulo.

Domingo , 8 da noite. O ministro, mais o Theobaldo de Nigris, presidente da Fiesp, dois ou três representantes de sindicatos patronais, eu, pela indústria automobilística, e a diretoria dos três sindicatos operários, o de São Bernardo, o de São Caetano e o de Santo André. Reunião sigilosa. Coisas do Brasil: como era um encontro reservado, a imprensa ficou sabendo. Chegou antes de nós.

Muita tensão, muito cansaço. E como o uísque do ministro era generoso, por volta das 2 da manhã tivemos a primeira queda. Literalmente, desabou sobre a mesa de negociações o deputado federal Benedito Marcílio, presidente do Sindicato de São Caetano, continuamos sem ele. 

Por volta das 4 e meia da madrugada , fechamos o acordo com Lula e com o outro (Pazzianotto servia como assessor jurídico do Sindicato de São Bernardo). Saem todos. Lula assume o compromisso de ir direto para a assembléia permanente em Vila Euclides, e desmobilizar a greve. O ministro do Trabalho, aliviado, ainda teve tempo de confidenciar: “Olha, se não saísse esse acordo, teria intervenção nos sindicatos”. Fomos dormir.

Quando acordei, disposto a saborear os frutos do trabalhoso entendimento, sou informado de que, de fato, Lula tinha ido direto para a assembléia. Como prometera. Chegou lá e botou fogo na massa. A greve iria continuar. Acho difícil que ele tenha feito de má fé. 

Sujeito maleável, sensível, ele deve ter percebido que o seu poder de persuasão sobre a assembléia não era tão amplo assim. Cedeu. Mesmo sabendo que as conseqüências se voltariam contra ele, como havia dito o ministro Murilo Macedo: intervenção no sindicato, ele afastado. Foi o que se deu.

Gostaria de lembrar ao Lula – que me trata como um desafeto – que sua volta ao sindicato, em 1979, começou a acontecer num escritório da Avenida Faria Lima, número 888, um dia depois da intervenção decretada. Ocorre que esse escritório era o meu e que ainda guardo uma imagem bastante nítida do Lula e do Almir Pazzianotto, sentadinhos nesse mesmo sofá que eu ainda tenho sob meus olhos, enquanto eu ligava alternadamente para o Murilo Macedo e para o ministro Mário Henrique Simonsen, em Brasília-DF.

– Se a intervenção acabar no ato, eu paro a greve – dizia Lula.

Eu transmitia o recado aos dois ministros que negociavam em nome do governo.

– Não é possível, o governo não pode fazer isso. Pára a greve que, em quinze, vinte dias, o sindicato estará livre – me respondiam, de Brasília.

Lula foi cedendo, aconselhado pelo Pazzianotto. Mas o acordo empacou num ponto:

– Como é que vou lá propor isso à peãozada, se não tenho nenhuma garantia de que o governo vai cumprir a promessa de acabar com a intervenção? – observou ele, cauteloso.
Confesso que também empaquei. Mas decidi arriscar:

– E se for eu o fiador? – perguntei. Era a única garantia que poderia oferecer.

– Como assim? – quis saber Pazzianotto.

– O seguinte: se o Lula não voltar ao sindicato, eu, na qualidade de presidente da Anfavea, vou ao público e conto esta história, dizendo que eu também fui ludibriado. Entro nisso com vocês.
Lula pensou um minuto:

– Aceito.

Liguei para o ministro Simonsen, para o Murilo Macedo, e, depois, para o Golbery, que prometeu: “Nós suspendemos a intervenção dentro de um mês e ele volta”.
A greve terminou. A intervenção foi suspensa em dez dias. Lula voltou à presidência do Sindicato de Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, para se preparar para vôos mais ambiciosos, que eu ainda acompanho, à distância, com bastante interesse.

No programa de tevê que citei, Lula reclamava de o Brasilinvest não ter pago seus débitos. 

O Brasilinvest nunca deveu aos trabalhadores, nem aos contribuintes brasileiros. Naquele momento em que Lula falava, os únicos credores com os quais os Brasilinvest ainda não tinha resolvido todas as suas pendências eram uns poucos bancos estrangeiros. 

Curioso que o presidente do Partido dos Trabalhadores tomasse as dores de banqueiros internacionais.

Dora Kramer fragmento de artigo publicado no Jornal do Brasil, 18 de agosto de 2004:

“O sindicalista Lula – ao contrário do que parece – não se absteve de estudar. Há relatos – nunca desmentidos – de sua preparação em cursos de AFL CIO, as centrais sindicais norte-americanas, quintessência do peleguismo e do anti-esquerdismo em geral e na John Hopkins University, em Baltimore, Estados Unidos (em 1972 ou 73), onde teria feito um curso de liderança sindical, desenhado sob medida para parecer de esquerda, apenas parecer, mas servir ao sistema dominante. Merece um doutorado honoris causa, ou seria horroris causa?

E, além disso, já como diretor do sindicato dos Metalúrgicos, cursou o Instituto Interamericano para o Sindicalismo Livre, (Iadesil), sustentado pela CIA e passou a adotar sua própria “agenda”, livrando-se do próprio irmão, o Frei Chico, quadro do Partido Comunista Brasileiro, PCB.”


Da entrevista do ex-deputado Sinval Boaventura ao Jornal Opção na edição de 22 a 28 de janeiro de 2006. (Foto: Golbery)

Repórter: É verdadeira a história de uma reunião na casa do então deputado Simões da Cunha, na qual a deputada Ivete Vargas teria contado que saíra de um encontro com o general Golbery e este revelou que ia projetar o sindicalista Lula para ser o anti-Brizola ?

Sinval Boaventura: A Ivete Vargas* disse que tinha estado com o ministro Golbery, na chácara dele, e que ele dissera que precisava trazer o Brizola para o Brasil, porque ele estava se tornando um mito muito forte fora do país. Que era melhor ele voltar e disputar eleição, porque assim perderia o prestigio politico.

Fui ao Golbery e ele confirmou a conversa com a Ivete. Explicou que sua estratégia era estimular a imprensa para projetar o Luiz Inácio da Silva, o Lula, um grande lider metalúrgico de São Paulo como uma liderança inteligente expressiva, para ser preparado como o anti-Brizola. Sou testemunha deste tese do general Golbery. “

*Ivete Vargas cujo marido trabalhava para Golbery, em 1979 presidiu uma das facções que disputaram o controle da sigla do PTB, com o grupo de Leonel Brizola, e finalmente, em 1980, por decisão do TSE, ganhou a disputa, e se tornou a Presidente Nacional do Novo PTB. 

Um novo PTB, governista, criado exclusivamente para enfraquecer Brizola.

(Foto: Lula e FHC panfletando em 1978, quando FHC se candidatou a Senador)
Da entrevista de Jarbas Passarinho de 2008 na Terra Magazine:


Terra Magazine – As vitórias de FHC e Lula, um intelectual e um operário, podem ser consideradas uma herança de 68?
Jarbas Passarinho – Do Fernando Henrique, sim. Porque, como disse o Delfim (Netto), ele foi auto-exilado. Ele saiu do Brasil como o Delfim dizia: com passaporte e bagagem despachada (risos).

Mas é um julgamento suspeito. FHC e Delfim não se dão bem…
Tanto ele como o (José) Serra. Todos os dois depois ficaram meus amigos. Esse (FHC) eu considero um subproduto direto. O Lula, não. Lula pode constar como do Golbery (do Couto e Silva, 1911-1987, general e fundador do SNI).

Golbery, por quê?
Golbery fez tudo para conquistar o Lula. E a mudança de posição do próprio Figueiredo foi quando Lula começou a fazer as greves. Entendia que ele fosse um êmulo de Gandhi, já que ele não tinha lido o (Henry David) Thoreau, mestre da desobediência civil. Ele não leu nada, então é isto. Mas Gandhi ele devia saber… Me lembro quando ele deu uma declaração à TV, não aceitando a decisão do Tribunal do Trabalho de São Paulo sobre a reposição salarial dos trabalhadores. Lula disse: “Não reconheço esse tribunal”. Me lembro bem. Era desobediência civil! Coloco bem diferente do resto, até porque a reação dele já foi quando todas as liberdades fundamentais estavam restabelecidas.

O senhor conversou com Golbery, alguma vez, sobre Lula?
Não. Minhas relações com Golbery foram difíceis. No final, como eu faço muito no meu estilo, quando ele se demitiu do governo, eu era ministro e fui visitá-lo. Aliás, fiquei impressionado porque era um sítio cheio de animais, a esposa dele gostava muito. E as estantes dele eram muito precárias do ponto de vista da madeira. Mas eram enormes, um pavilhão inteiro de livros. Com a vantagem de que eram livros que eu também tinha lido (risos). Ele não comprava a coisa por metro.

O governo militar estimulou a liderança de Lula?
Creio que a política sindical é tipicamente isso. Agora, cada vez mais, o líder sindical trabalha sempre pra ter as melhorias imediatas. Aqui e agora. Saiu numa publicação aí de São Paulo que os colegas do Lula ficaram decepcionados com as adesões ao governo. Foi todo mundo pescar na represa Billings (risos). 

Lula, do ponto de vista original, iludiu demais. E tem esse grupo da esquerda burocrática, ao mesmo tempo uma esquerda suave, como a do intelectual Fernando Henrique, que pediu pra esquecerem o que ele escreveu; porque o mundo mudou. Realmente, mudou muita coisa. O Fernando Henrique, pra chegar ao poder, veio apoiado pelo que hoje é o DEM.


‘Não sabia que Lula tinha derrotado os comunistas’

Em 1975, antes mesmo de tomar posse como governador, Paulo Egydio deu posse a Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo.

“Isso provocou uma reação da chamada comunidade de informações”, diz. Geisel teria perguntado “o que deu na cabeça” de Paulo Egydio. Ele explicou que Lula era adversário dos comunistas. Geisel relaxou: “Mas eu não sabia que ele tinha derrotado os comunistas”. Segundo Egydio, Golbery do Couto e Silva, da Casa Civil, manobrou para “atrair” Lula para a política.


Brasil, 2008

“Na comemoração dos 60 anos do grupo pão de açúcar [eu estive presente], a única coisa que se ouviu da ‘direita conservadora’ é a união do Brasil grande com Lula.

Está se formando na elite empresarial brasileira um pensamento de que o Lula é um homem que a elite pode confiar com segurança.

Empresários, banqueiros e ruralistas demonstraram ao Lula, pessoalmente, suas intenções e projetos de que o PT continue no governo por mais 8 anos.

O empresário Abílio Dinis, presidente do Grupo Pão de Açúcar, foi pessoalmente se desculpar ao Lula pelo seu sequestro em 1989 atribuído ao Lula e ao PT (o pedido de desculpa foi público). A imprensa de hoje já dá sinais de que o pedido de desculpas foi aceito e que, agora, vão em frente como aliados empresários e Lula.

O golpe que muitos temiam neste grupo da resistência e de militares não virá da esquerda e sim da direita e das elites corporativas.

Detalhe:

Havia muita gente da UDR e dos frigoríficos de carne bovina [setor a que eu pertenço] presente no encontro e todos, quase por unanimidade, estão embarcando neste projeto de ‘Lula mais 8 anos’,[DILMA!] no maior e mais rico estado da federação. Isto é um bom sinal do que poderá acontecer no futuro.

Rui Vicentini”

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O que os empresários acham de Lula:
O mundo já deu tantas voltas nestes quase vinte anos que separam o sequestro da festa dos Diniz que o dono do Pão de Açúcar não apenas convida Lula para ser uma das estrelas de seu jantar como lidera um grupo de empresários para um projeto pós-2010 em torno do presidente. 

De acordo com um interlocutor de Diniz, o grupo, do qual fariam parte também o empreiteiro Emílio Odebrecht, da Odebrecht, e Beto Sicupira, da InBev e amigo de Diniz, quer aproximar o presidente da gestão e do dia-a-dia das grandes empresas brasileiras depois que ele deixar o cargo.

“Esse grupo de empresários critica o hábito que os políticos brasileiros têm de deixar os cargos e fazer cursos nos EUA, ficando lá como bobos, sem nem entender direito inglês”, diz o amigo de Diniz. 

Eles acreditariam que Lula, mesmo tendo dirigido o país por oito anos, ainda teria o que aprender com as empresas brasileiras, muitas delas hoje multinacionais. A coluna tenta conversar com Diniz sobre o “projeto Lula pós-2010″. Ele sorri. A coluna insiste. E Diniz, sempre sorrindo: “Não posso comentar nada.”

O jantar do Pão de Açúcar reuniu tantos empresários e autoridades, como os ministros Nelson Jobim, da Defesa, e Dilma Roussef, da Casa Civil, entre outros -que foram mobilizados 30 agentes de segurança da Presidência da República, 20 batedores do aeroporto até o local do jantar, 20 agentes do Pão de Açúcar e mais seguranças da Casa Fasano para zelar pela tranqüilidade dos convidados. 

Cerca de 200 funcionários do Fasano serviam guloseimas como tartare de salmão envolto em papel de arroz, camarão em crosta de gergelim e vieiras com perfume de gengibre sobre risoto de pistache, mini-folhado de perdiz e papoula, vol-au-vent de camembert e damasco; para beber, espumante Valentim, nacional, feito em homenagem ao patriarca do Pão de Açúcar, Valentim Diniz, que morreu em março de 2008, aos 94 anos.

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Lula já deu aos banqueiros 75 bilhões, em duas semanas

O governo Lula já tirou mais de R$ 75 bilhões das reservas brasileiras, ou seja, dinheiro público, para aliviar os bancos da falência

9 de outubro de 2008

Apesar da imunidade fictícia criada pelo governo Lula, da interferência da crise financeira sobre o Brasil, somente nas duas últimas semanas foram despejados nos cofres dos banqueiros, nada mais, nada menos que R$ 75 bilhões. 

Este valor é o que já foi entregue para conter as falências dos bancos privados, mas a tendência é que a transferência de dinheiro público para os bancos seja ainda maior, pois o governo está preparando novas medidas para dar liberdade total para o Banco Central atuar na defesa incondicional de bancos e instituições financeiras.

O governo está prevendo repasse de R$ 5 bilhões para o setor da Agricultura. São outros R$ 10 bilhões para o Fundo da Marinha Mercante e R$ 15 bilhões a mais para o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) poder disponibilizar na forma de linhas de crédito.

O governo tirou a obrigação dos bancos de realizar os depósitos compulsórios, depósitos realizados no Banco Central, diariamente, pelas instituições. Com esta isenção, os bancos possuem mais dinheiro em caixa para assim evitar falta de liquidez. Foi aumentada de R$ 100 milhões para R$ 300 milhões o valor que os bancos podem deixar de depositar a título de depósito compulsório. Somente esta medida fez com que os bancos tivessem à disposição para gastar, R$ 5,2 bilhões.

Ainda sobre os depósitos compulsórios o governo deu aos bancos a isenção do depósito em 40% para os bancos que comprarem carteiras de empréstimos de instituições que estiverem em crise. Com esta medida serão repassados para os bancos, mais R$ 23,4 bilhões. Ainda há a medida que adia o prazo de aumento da alíquota do depósito compulsório para as empresas que trabalham com leasing. Isso elevou o montante em mais R$ 8 bilhões.

XXX

José de Souza Martins*

Quem viu as fotografias e leu o noticiário sobre a visita do presidente Luiz Inácio a Palmeira dos Índios, em Alagoas, deve ter estranhado exuberantes elogios (além da carona no Aerolula) ao ex-presidente Collor, extensivos a Renan Calheiros, que teve problemas na presidência do Senado. A que se pode juntar os elogios e o empenhado apoio que nestes dias deu a José Sarney, presidente do Senado, enrolado na questão dos atos secretos de nomeações para funções naquela casa do Congresso.


Hélvio Romero/AE
REABILITAÇÃO – Em Alagoas, o presidente fala de Collor com ênfase, após lhe dar carona no Aerolula

O Lula e o PT de hoje são irreconhecíveis em face do que disseram que seriam, no manifesto de fundação do partido, em 1980. Eles se tornaram interessantes enigmas para a compreensão dos nossos impasses políticos, os de uma história política que avança recuando. 

Em discurso de 1980, na Escola Superior de Guerra, o general Golbery do Couto e Silva, militar culto, ideólogo do regime instaurado pelo golpe de Estado de 1964, deu indicações sobre a armação do futuro político do País e do lugar que nele vislumbrara para Lula. O discurso está centrado nos requisitos da segurança nacional e se refere ao âmbito da liberdade política que romperia a dependência de facções da oposição em relação à polarização da Guerra Fria.

Para ele, a redução da liberdade política criara uma rede de organizações extra políticas de oposição ao regime. A abertura se justificava como meio de fazer com que os partidos renascessem “na plenitude de sua função de partidos”, para que a política retornasse ao seu leito natural, forma de manter as oposições divididas. Dedica umas poucas palavras à “ala esquerdista da Igreja”, e é quando cita Lula enquanto membro de uma elite sindical de líderes autênticos, “sem revanchismo ideológico”.

Lula “poderia ter sido” um desses líderes, diz Golbery, que se confessa desapontado com ele porque fora atraído “para as atividades mais políticas do que propriamente sindicais”.

Intuitivo e prático, tudo sugere que Lula aos poucos compreendeu o plano de Golbery melhor do que o próprio Golbery. Era evidente a orfandade das esquerdas, que culminaria com a queda do Muro de Berlim no fim de 1989. 

No Brasil essa orfandade se traduzia numa fragmentação tão extensa que Paulo Vannuchi, hoje secretário de Direitos Humanos, chegou a escrever utilíssimo manual que mapeia e lista todos os grupos partidários da esquerda clandestina, indicando a origem de cada um como fragmento de outro. Sem passar pela aglutinação de ao menos parte dessa esquerda fragmentária, Lula nunca teria conseguido a legitimidade propriamente política que o tornaria a personagem que é.

Assim como Golbery, Lula também compreendeu que a Igreja Católica estava dividida em consequência das inovações do Concílio Vaticano II e que nela havia uma importante facção, que ia de leigos a bispos, ansiosa por aliar-se às esquerdas com base no capital político das comunidades eclesiais de base. 

A Igreja tinha seus motivos, temerosa de ver-se repudiada por ponderáveis parcelas da população, vitimadas por notórias carências sociais. A primeira manifestação da Igreja em favor da reforma agrária fora em 1950 e viera de um bispo conservador da diocese de Campanha (MG), dom Inocêncio Engelke, que alude em sua carta pastoral ao risco de que o êxodo de trabalhadores rurais para a cidade os colocasse à mercê do proselitismo comunista. É evidente que essa Igreja também compreendeu que Lula era um personagem politicamente à deriva ao qual poderia aliar-se, como se aliou.

Operário qualificado e bem pago de multinacional, Lula compreendia que o sindicalismo da era Vargas se tornava obsoleto e agonizava, impróprio para a nova militância do entendimento e da mesa de negociação. O sindicalismo lulista era apenas o instrumento da nova realidade das relações laborais, divorciadas da concepção de classes sociais, tendente ao fortalecimento das categorias profissionais e setoriais. Longe, portanto, do mito da greve geral, a greve política, mais de confronto com o Estado do que com o capital, que era a estratégia dos comunistas, fortes no ABC operário.

Lula e o PT serão decisivos na demolição da esquerda característica e histórica.

O carisma crescente de Lula, a figura mítica buscada pelas esquerdas órfãs e pelo catolicismo social, foi fundamental para o salto de modernização política representado pelo surgimento do PT (e também pelo PSDB, entre outros partidos), com a abertura política promovida pela ditadura no marco das concepções de Golbery. Lula e o PT cresceram, aglutinando o que nem sempre corretamente se autodefine como esquerda.

O manifesto de 2002, pelo qual o PT realinha suas orientações ideológicas a favor de uma generosa aliança com o capital e com as multinacionais, bem como com os grupos políticos de origem oligárquica, representa o cume na construção de esquerda do partido e o início do processo de sua desconstrução de direita. 

Ainda antes das eleições presidenciais daquele ano, Lula, falando a usineiros de açúcar e fornecedores de cana de Pernambuco e da Paraíba, fez a crítica do socialismo e lhes prometeu benefícios de política econômica, o que resultou na imediata adesão de todos a sua candidatura.

Daí em diante, Lula no poder e o próprio PT foram descartando pessoas e facções internas à esquerda de sua opção conservadora. Foram descartando também as organizações que atuam como movimentos sociais, abandonando ou atenuando programas e projetos. Inicialmente, para trazer o apoio do latifúndio e do grande capital a sua pessoa e a seu governo. 

Depois, para agregar a sua base política o que de mais representativo há do remanescente oligarquismo brasileiro e da obsoleta, e não raro corrupta, dominação patrimonial.

O solidário e empolgado abraço de Lula, com sorrisos, nesses três aliados, emblemáticos senadores da República, é sobretudo um fraterno e decisivo abraço no retrocesso histórico e nos reacionários arcaísmos da política brasileira. 

O general Golbery achou que se enganara. Não se enganou.

sábado, 22 de abril de 2023

Psiquiatria, Psicologia, e, Psicanálise para Psicóticos - A Psicologia por outros caminhos

22/abr/2023

O cara racional corajoso diz que não é pra ter medo:

- O muro é alto; tem cerca elétrica; nenhum ladrão vai aparecer no quintal!

O medroso responde:

- Meu universo mental é outro, não estou na sua visão de mundo racional: eu acredito em homem do saco que entra no quintal com muro alto e tudo.

Sempre temos que falar a mesma língua, senão sai desentendimentos como este.


23/abr/2023

Eu gosto, eu quero! é frase de pessoas de reduzido alcance mental. Não se faz nenhuma reflexão do porquê gosta. Não fazem a reflexão de que a sede volta por mais que você beba água.

Perguntavam para um filho único, quando, lá por 1970, filho único era raridade no Brasil:

- Você é filho único?; Só tem você?; Você não tem irmão?, falam alarmados.

O filho único achava que a pergunta acontecia por mera curiosidade das pessoas porque era raridade, no Brasil, o filho único.

Só, depois de muitos anos, só depois de entender a ditadura do Eu gosto, eu quero!, que o filho único entendeu que o sentido da pergunta era que, para esse pessoal, se existe algo no Mundo, todos têm que ter esse algo:

- Achavam mesmo que todos têm que ter irmão.

Essa gente do Eu gosto, eu quero! não pode levar avião para casa, então não gosta de aviação, e, não vai ao Salão do Automóvel porque o carro não é dela.

São como crianças de 2 anos que tudo que vê quer pegar e levar à boca. Nenhuma reflexão do porquê gosta, e, não tentam nunca dominar controlar o gosto.


24/abr/2023

Adulto por um dia:

Cansado de ser humilhado por adultos, o menino reclamou e teve resposta:

- Pensa que é fácil ser adulto? a gente quer brincar e não pode.

Tão abalado com tudo isso, o menino sonhou que era adulto:

No sonho, foi brincar, mas gritaram com ele:

- Você não é do nosso tamanho!

Levou a coleguinha, que ele achava linda, para trás da casa:

- Seu pedófilo! não se pode beijar menininhas!

Desesperado, o menino com corpo de homem gritou:

- Mas eu gosto tanto de brincar!, eu amo essa menininha!

Acordou chorando.


24/abr/2023

O menino foi humilhado. Saiu de casa, à noite, todo contente para brincar com meninos vizinhos.

Eles não estavam brincando. Estavam numa roda com meninas da rua. era a primeira vez que isto acontecia. Sinal que estavam crescendo.

Humilharam o menino: - Olha aí o inocentão! 

O menino passou reto, não parou na rodinha, e, voltou para sua casa; não parou na rodinha. Deu a volta no quarteirão de tanta raiva e vergonha.

O menino não entendeu porque os meninos vizinhos pararam de brincar, (para sempre?), para irem conversar com meninas. Não entendeu que eles gostavam de meninas; não eram mais crianças.

Mas, o que levou, muitos e muitos anos, para o menino entender, foi a possibilidade que existia de alguma das meninas da rodinha ter desejado a presença dele na roda de conversa.


24/abr/2023

Ele tinha medo de falar, de expor suas ideias; vivia na angústia, na esperança de um dia ganhar coragem e colocar suas grandes ideias para fora da boca.

Finalmente o grande dia de falar chegou. Perdera o medo. A decepção foi grande. Falava e as pessoas achavam absurdo o que ele falava. Nunca lhe ocorrera essa possibilidade.


24/abr/2023

O verdadeiro homossexual se apaixona por heterossexuais, e, não vai tê-los pelo simples fatos de serem heterossexuais, ou seja, se apaixonam por mulheres.

E, toda esse oba oba de hoje em dia só desmoraliza os verdadeiros homossexuais.


24/abr/2023

Toda vez que ele falava em imbecis, esperava que quem o escutava ficasse do lado dele contra os imbecis. Mas não é assim que a cabeça humana funciona.

A pessoa que escuta sobre imbecis fica sempre com medo de ele também ser tido como imbecil.

Esse é o motivo que tem as pessoas para ardentemente defenderem os imbecis.


24/abr/2023

No Brasil, a verdade só se torna realidade quando aparece na TV.


24/abr/2023

Qual é o preço da Glória?

- Depende do cliente.


24/abr/2023

Usei uma frase verdadeira e profunda de autoria de um dos homens mais inteligentes que existiu como se fosse minha a frase. Resposta:

- Não é isso não! Na lata.

Em parte negaram a frase por acharem que a frase era minha.

Em parte negaram a frase porque se doeram pelos imbecis, personagens da frase lapidar de um dos maiores gênios do Mundo; frase que sigo sempre e que não falha. 

As pessoas pelo menos poderiam testar a frase. Já a taxaram de errada de cara.

Apliquei a frase com eles mesmo: eu não discuti com os imbecis que a negaram.


24/abr/2023

O primeiro time de qualquer esporte não tinha com quem jogar. 

Um time quer sempre derrotar os outros mas precisa deles como referência. Só é bom se o outro for mau.

Não viver sem os opostos é a essência da filosofia oriental, presente, inclusive, na bandeira da Coréia do Sul.

E, o brasileiro não entende sentido figurado nem comparação. Fui criticado por falar em futebol, mas era só comparação, coisa que brasileiro é incapaz de entender.


24/abr/2023

O rapaz foi todo feliz a um manicômio, e, conversou bastante com todos lá. Altos papos com os loucos, muitas risadas. 

Ao sair do manicômio, o rapaz foi barrado na porta. 

- Você vai ficar morando aqui, vai ficar morando junto aos outros loucos.

- Porque?

- Você se confraternizava com os loucos, sentia-se em casa, entende eles. Nós normais não entendemos os loucos.

Não podia negar que isso fosse verdade, e, ficou de bom grado preso no manicômio, até, um dia, começar a encrencar com os outros loucos.

- Pode ir embora, você não é mais como eles.


24/abr/2023

Eu morro de vergonha de ser visto em Shopping Center e ser confundido com pessoas fúteis e vazias rodando para lá e para cá como barata tonta.

Se me pegarem em um Shopping Center, o que eu digo?

O que leva uma pessoa a frequentar Shopping Center?

Faz parte da moda. O que de bom esperar de moças que usam calça rasgada?


24/abr/2023

A corda não arrebenta do lado de quem sonha.


24/abr/2023

Como você reescreveria a Bíblia?


24/abr/2023

Quantas lembranças marcantes, tantas vezes vieram a tona, e, apesar de se ter passado décadas, ainda não conclui nada sobre essas lembranças. 

No que elas me afetaram, como estaria eu hoje sem elas?


24/abr/2023

Um homem deu  palestra sobre diferenças entre criança jovem e adulto e não soube dizer nada. Só fazia graça. Não soube dizer como ele era na infância e como eram os adultos do tempo dele. Não soube dizer o que fez ele mudar.

Eu sei. Eu posso fazer tranquilamente, e, rápido, todas as influências de minha infância; e, sem negar que fui influenciado. Tem gente que vê novela, e, jura que não é influenciado por novela. 

Apenas um exemplo: Qual a influência principal dos filmes de Hollywood do tempo da censura, (1934-1965), em que mulher não podia dar em cima de homem? 

Eu achava que era super difícil conquistar uma mulher; eu achava que mulher não gostava de homem, e, eu achava eu que só alguém muito elegante, de terno, e, com muito esforço, conquistaria uma mulher. 

Isso só mudou, muitos e muitos anos depois, quando eu vi, de perto, e ao vivo, moças correrem atrás de garotos.


24/abr/2023

Não se engane com um dia que amanhece calmo na imprensa - A imprensa não é o real:

Era o 25 de abril de 1974, em Portugal - A Revolução dos Cravos Vermelhos.

A vida calma, a doce vida, pode desaparecer numa manhã na qual menos se espera que vá acontecer algo grave que mudaria para sempre a sua vida.

Todo um modo de vida, de certo e de errado, um macrocosmo, aquela maneira de ver a pátria, os valores, o vento leva num instante.

Notícias de rotina no jornal "Comércio do Porto", no 25/abr/1974, edição da manhã - MAS, MAS, as tropas já estavam nas ruas:

E, por motivo de forças maiores, não foi discutida, à tarde, na Assembleia Nacional, a "Proposta de Lei de Protecção e Defesa do Consumidor". Até porque não existia mais a Assembleia Nacional.


Glândola Vila Morena, terra da fraternidade


24/abr/2023

A pior moda que já inventaram e que pegou: 

De repente, uma avalanche de moças que se acham homens:



24/abr/2023

O homem é engraçado, inventava estórias engraçadas e não teve oportunidade de ir pra Televisão. 

Ficou tido como mentiroso. 

Não era mentiroso; era humorista. 

O problema é que as pessoas são aceitam os humoristas da Televisão.


24/abr/2023

Uma coisa que não dá pra aguentar em mulher é defender incondicionalmente as mulheres. 

- Aquele cara não presta!

- Mas ela o ama! Tem que casar com ele sim.


24/abr/2023

Há vários universos mentais:

Quem está no círculo dos números naturais acha que sabe tudo. 

Quem está nos números naturais não sabe que existem os números inteiros. E por aí vai.

Dessa ao nível da pessoa para falar com ela. 

E, repare que há, no desenho abaixo, um círculo isolado, o círculo dos irracionais.

Mantenha os irracionais isolados de sua vida, e, procure alcançar os números reais:



24/abr/2023

Não tome tudo ao pé da letra:


24/abr/2023

IN GOLD WE TRUST



24/abr/2023

Em 1930, ao contrário de hoje, os jornais analisavam o efeito que os filmes tinham no público:

Leia que beleza de análise sobre os filmes:

 - Vai virar moda ou não vai, declarar-se cantando?

E, ainda escutavam o público:



25/abr/2023

Uma forma de saber se você não tem nada em comum com uma pessoa é quando acontece da pessoa não achar graça, e, ainda, reclamar de uma piada que você contou. E, vice-versa.

Isso mostra que um é o oposto do outro.

Duas visões totalmente opostas sobre algo.

Um considera grave e errado o que o outro acha o máximo.

Maneira rápida de saber se você vai dar certo com alguém.

O caso mais grave foi um livro que li rindo o tempo tudo e outra pessoa chamou o livro de chatice.


25/abr/2023

Muitas vezes, e, por muito tempo, eu achei que não tinha nível por não aceitarem o que eu falava. 

Um dia entendi que o que eu falava não estava ao alcance mental da média das pessoas. 

O problema era eles, não era eu; o problema era a falta de nível da média das pessoas.


25/abr/2023

Em comunidades de recordação dos velhos tempos, do Facebook, as pessoas além de frases vazias:

- Estudei lá, 

- Me lembro,

Só isso. 

Vazios ao extremo. Não sabem o que dizer.

O pior desse saudosismo é: - a idealização do passado:

- A escola era boa, os professores eram bons.

O sujeito está com 45 anos de idade; está procurando escola boa para os filhos, e, joga isso no passado: passa a dizer que, com 11 anos de idade, ele já preocupava com a qualidade do ensino. 

Na verdade, com 11 anos de idade, a criança só pensava em brincar.

Esse é o motivo que tantos têm dificuldade, e, até impossibilidade de contar sobre a infância.


25/abr/2023

É chocante quando a criança descobre que não é a cegonha que traz as crianças: 

- A criança tem que encarar o fato que aquela velhinha doce vovozinha santinha já deu.

Como trabalhar esse choque na criança?

Como preparar a criança para o dia do choque?


25/abr/2023

Eu, quando ainda era bem pequeno, soube de atriz que procurava um pai nos casamentos. A atriz não conheceu o seu pai.

Depois, eu, já grande, pude ver de perto esse tipo de coisa:

As dezenas de moças que eu conheci então, e, que eram desesperadas por namorar, não tinham pai, ou, nunca souberam quem era o pai, ou o pai falecera, ou tinha sumido, ou, a mãe separou do marido.

Nenhuma dessas moças reconhecia que o problema delas era falta de pai. Ao contrário disso, a atriz da minha infância admitia sim que buscava marido como substituto do pai. 

Essas moças achavam simplesmente que eram mais mulheres (tinham desejos mais fortes) do que as demais moças que tinham família completa.


26/abr/2023

O Orkut me ensinou que para conhecer as pessoas temos que saber 200 coisas sobre cada pessoa.

Existiam as comunidades do Orkut. As pessoas eram membros de 200 comunidades ou mais - "Eu gosto disso", "Eu odeio isso", "odeio aquilo". 

Eram duzentas ou mais informações sobre uma pessoa, obtidas em segundos. Bastava eu ler o nome das comunidades que a pessoa aderiu. 

No mundo real, eu nunca conseguiria obter tanta informação sobre uma pessoa.


26/abr/2023

Depois de medir o nível intelectual de uma pessoa, qual é a primeira coisa que você observa na pessoa?


26/abr/2023

Eu li em jornal, com 14 anos de idade, sobre a propaganda, (especialmente na TV), fazer a cabeça das pessoas, e, eu entendi. 

Eu não gostava realmente do produto; era ilusão minha,; ilusão esta que foi a propaganda que a colocou na minha cabeça. Só eu entendi. 

Os demais colegas meus que leram o jornal denunciando a propaganda não acreditaram no jornal. Não aceitam que são iludidos. Continuam a achar que a propaganda existe sem motivo, (gasto de dinheiro a toa), e, que eles gostam realmente do produto.


26/abr/2023

Com uns 15 anos de idade, fiquei sabendo que pessoas linchavam presos. 

Eu achei que todos os colegas eram refinados e não fariam isso. É achei que só gente de longe que vemos na TV que faria uma coisa dessas.

Hoje eu penso que muitos desses colegas poderiam ser linchadores um dia. Não acho mais que coisa estranha só existe e só acontece na casa dos outros.


26/abr/2023

O que é depender do ponto de vista.

Eu estava reclamando da vida para duas moças:

- Oh cacete comprido!

Uma das moças falou para a outra:

- Olha que coisa linda que ele falou!


27/abr/2023

Eu achava que quem é do mau é do mau e apoia o mau. 

Fiquei de boca aberta em saber que preso não aceita alguns tipos de crime. Eu achava que preso sendo do mau, não teriam um lado moralista. E eu estava certo. O problema era outro.

Explicaram para mim que a pessoa por estar presa já é sinal de baixo desempenho mental.

Baixo desempenho mental leva o preso a ter sentimentos primários - apenas egocentrismo.

Lincham outro preso quando o crime podia ser contra o preso. Não está preocupado com moralidade.

Preso é contra o dedo-duro porque o dedo-duro podia ter denunciado o preso.

O mesmo pensa do maníaco sexual que poderia ter mexido com a filha do preso. Sempre pensando em si mesmo.

Eu por tentar explicações sofisticadas da mente do preso, não era capaz de entender isso tudo.


27/abr/2023

A pessoa não vive só consigo mesmo; sempre se espelha nos outros. 

O perigo é que pode acontecer, com cada um vendo a pessoa de um jeito, é a pessoa querer manter essa ilusão de que ela é mesmo daquele jeito. 

A pessoa acaba agindo, com cada um, de uma maneira diferente; agindo da maneira que mais agrada o outro, para manter a imagem que o outro tem da pessoa.

E onde a pessoa é ela mesmo? Não consegue nunca descobrir.


27/abr/2023

Era comum um menino se encantar com menina e colocá-la no pedestal como inatingível e como última coisa no mundo era sonhar ou imaginar que ela pudesse sentir alguma coisa pelo menino.

Muitas vezes leva décadas para o menino descobrir que era correspondido.


28/abr/2023

Os adultos dos anos 1980 já tinham sido os rebeldes dos anos 1960, mas, esses adultos dos anos 1980 atacavam os jovens dos anos 1980.

Eu escutei quieto no fundo do ônibus uma mulher atacando os jovens. Não se preocupada em terem jovens ao lado dela. 

Quando atacavam os jovens dos anos 1980, eu me sentia culpado de ser da primeira geração da humanidade que não prestava. Mas não era verdade; o sexo livre também acontecia desde o tempo de Sodoma, e, de Gomorra, ou, até antes disso, no tempo das cavernas.

O pior disso tudo é que esses que foram os jovens dos anos 1980, agora, hoje, em 2023, atacam as novas gerações; atacam quem nasceu em 1980.


09/mai/2023

É uma das melhores perguntas o porquê de que grandes amizades não terminam em paixão. A paixão vem do nada, basta conhecer de vista e pessoas que podem não ter nada em comum. Fica sempre a pergunta: - Eu teria dado certo (se tivesse casado) com essa pessoa?


17/maio/2023

Um perigo que passei foi com tio solteirão protetor de sobrinha. Ficam de olho na gente. Como não tenho irmã mais nova nem sobrinha, não sabia que isto existia.


19/mai/2023

O que pensa protetores de sobrinhas? Não confiam nos homens?  Acham que todos são iguais a eles? Acham que sendo o perigo das sobrinhas, os outros também o são? Querem as sobrinhas somente para si mesmo?


19/mai/2023

E o aproveitador de carente? É jogo baixo pegar a fêmea da espécie em momento de carência?


20/mai/2023

A pessoa na selva sem ninguém dizer o que ele pode fazer e o que não pode. E num planeta vazio? A primeira ideia será ter um lugar para chamar de seu e inventará a propriedade privada.

Mas a cidade também é aterradora. Não sabemos como são os outros.

E sem ninguém para seguir. O confortável é a acreditar em uma pessoa e/ou frase e seguí-lo. 


20/mai/2023

É penoso enfrentar as falas contraditórias e assimilar. Uns dizem que não se importam com o que os outros pensam, e, ao contrário, tem gente que diz: - O que que os outros vão pensar?

Nunca eu soube responder a essa pergunta, o que queria dizer. Nunca visualizei alguém pensando.

A primeira vez que li pensamentos foi em romance aos 13 anos de idade. Pensamento dos personagens dos romances.


27/mai/2023

Quando escrevo é quem que escreve? o Id, o Ego ou o Superego?

É preciso conseguir que seja o Id quem fale.


28/mai/2023

Uma pessoa se espelha em outra e toma a outra como referência.

Quando não sabe como é a outra, imagina, fantasia.

No antigo ICQ era só teclar sem ter imagem do outro.

Ai você fantasia como é a outra pessoa, e se projeta nessa fantasia.

Você sempre será outra pessoa, nunca será, então, você mesmo, no antigo ICQ.

Eu consegui ser várias pessoas no ICQ que não tem imagem. E gostaram dessas pessoas que eu fui no ICQ.

No Orkut e no Facebook que têm imagem, não deu em nada, fracassei. Ninguém gostou de mim.


28/mai/2023

Se espelhar nos outros, ter os outros como referência, é penoso demais quando você é solteiro e os outros são casados.


31/mai/2023

Sei de um caso de protetor de irmã, a gente não podia encostar na irmã dele, que era mais velha que ele.

Um menino paralítico sem pai sem irmão e sem amigos, não aprendeu a ser protetor de irmã sozinho.

Eu abraçava a irmã dele e ele, bravo, dizia: - Ti mão!. (Tira a mão). 

O que explica um super ego assim, sem ninguém ter lhe ensinado?


31/mai/2023

A gente se espelha no outros e eu fico tentando saber o que teria dito ou feito se não me espelhasse em ninguém. Sempre eu reviso minha vida toda pensando o que poderia ter dito e falado em cada momento.


11/jun/2023

Na escola, o livro de ciências ensina a reprodução dos seres vivos, inclusive, do ser humano. Só não conta que mulher tem prazer. Isso quem ensinou foi a Marta Suplicy na TV. 

Explicou Marta que mulher demonstrar prazer é considerado feio. Isso me levou a achar que mulher não busca homens. Também não fiquei sabendo que a mulher sente vontade de sexo, isso tinha ficado implícito e e não captei. 

Só muito depois fui descobrir que as mulheres eventualmente olhavam para um homem, desejando ter sexo com este homem.


14/jun/2023

As pessoas se acham únicas: - Eu sou assim!, não diz: - Eu sou igual às outras milhões de certinhas, de patricinhas, de machistas, de mauricinhos, e tantas outras classificações. 

Eu achava uma série de coisas sobre mim mesmo, e só entendi que sou igual a milhões quando li sobre as características dos neuróticos, depressivos, esquizofrênicos, paranoicos. 

Todas as descrições destas patologias batem certinhas com o que eu sou, daí se conclui que sou mais um desses milhões de iguais a mim.


14/jun/2023

- Mulher é bicho bom! Isso sai da boca de quem não têm instrução para ler Proust ou Neruda. Mas são com esses simplismos mentais que as pessoas agem. 

Não adianta sofisticar a análise se as pessoas não são movidas por essas análises sofisticadas.


14/jun/2023

Eu frequentava um lugar em que as pessoas eram acusadas de só pensarem em dinheiro e que faziam de tudo o que é ruim para conseguir dinheiro.

Eu entendi que isso é feio e que jamais alguém assumiria que só pensava em dinheiro.

Eu entendi errado. Nesse lugar teve gente que falou que dinheiro é bom demais e que as coisas boas só se consegue com dinheiro: - Viajei porque eu tinha dinheiro.


14/jun/2023

Funciona falar uma frase de alguém famoso e experiente dizendo que a frase é minha. 

Fazem questão de dizer que a frase sendo minha não presta. 

Também funciona não dizer o autor da frase. As pessoas sentem-se uma compulsão de negar o valor da frase com o objetivo de se sentirem importantes. 

As pessoas tendem a achar que a experiência de vida pessoal delas é tudo de bom para entender o Mundo melhor que os grandes autores.


16/jun/2023

O mais difícil na vida de alguém que escuta vozes é a proibição que a voz impõe da pessoa dizer o que sente. É sempre o que a voz sente é que conta.


23/ago/2023

Você é prisioneiro do livro e das frases que você lê.


31/ago/2023

Quem não pensa, não existe.


31/ago/2023

- O que é ter infância?

Pergunte sempre, qualquer expressão que a pessoa use, pergunte o que é.


14/set/2023

A criança escuta que tem que estudar senão vai ter que ralar como peão de obra e peão de fábrica. Mas o mundo precisa dos peões.  Que seria do mundo sem eles? O mais espantoso é o peão se defender, diz que isso que é trabalho de verdade, diz que trabalho intelectual não é trabalho. 


10/out/2023

É duro demais descobrir o sexo. Uma criança descobrir que a mãe e avó fizeram sexo quando a criança pensa que só prostitutas fazem sexo é uma dor terrível para a criança. A religião católica abomina tanto o sexo que acredita que Maria teve parto milagroso sem perder a virgindade. 


16/out/2023

Fiquei curioso com este livro:



18/out/2023

Ideias livres e nossas, criações nossas como a ideia que a mãe fica muito decepcionada quando espera ter uma filha linda e a filha nasce feia e depois fica muito gorda. Ninguém aceita, já escutei sobre não ter ideia de que é ter filha. Mas e daí? Como fazer para que aceitem o que a gente fala?


18/out/2023

A ideia nova assusta, é rejeitada, leva gerações para ser aceita pelas massas. Quem está à frente de seu tempo sofre muito. Mas, há ainda algo de novo que não foi dito ainda? Com milhões de livros já publicados, ainda há algo de novo para se escrever? Sofre fatos novos, sobre realidades novas talvez, e, novos comentários sobre antigos filósofos; neste caso, continuamos prisioneiros do passado, os mortos comandando os vivos.


18/out/2023

A cena na TV era de muitos e muitos repórteres e câmeras pendurados onde dava para ver a atriz com o seu bebê recém-nascido. O que é interessante nisso. Não era a atriz poder ser mãe e sim tanto onda em cima disso, aquele bando de idiota querendo ver um bebê.


18/out/2023

Nós nos espelhamos nos outros. Nunca imaginei alguém se espelhando em mim. Como nunca imaginei alguém apaixonado por mim. E filho único tem menos no que se espelhar.


18/out/2023

30% dos brasileiros têm a Vênus Platinada como sua única fonte de desinformação. É como quem vive nos números naturais e não conhece os números inteiros. Acham que sabe tudo. Com esses tipos não se deve dizer nada que sai em sites e rádios e mídia em geral de direita. Assustam, não acreditam, te acharão louco.


18/out/2023

Aquela risadinha, aquele silêncio que se ouve quando não aceitam o que a gente fala; gente que fica quieto, mas como somos experientes sabemos que não aceitaram o que nós falamos. E nós? Como decidir entre falas totalmente opostas? O que leva uma pessoa a decidir por uma fala ou decidir por outra fala?


18/out/2023

Deus caprichou na minha pessoa. Sou bom pra caramba. Não esperem que os outros te dar valor. Dê valor a si mesmo.


18/out/2023

Eu acreditava no que diziam que a pessoa teve filho porque não tinha televisão. Fiquei assustado quando ouvi que quem não tem filho não tem nada. Como decidir entre afirmações opostas e mutuamente excludentes?


19/out/2023

Nos romances, as mulheres fazem os homens sofrerem. Eu falava isso e não aceitavam. Não se pode criticar mulher; não é coisa de hétero.


19/out/2023

Teste de ideias. - Que acha de Fulana? - Não posso dizer. Eu já estava velho quando ouvi essa resposta pela primeira vez. Nunca imaginei que as pessoas pensavam isso. 


20/out/2023

Uns falam que criança dá trabalho, outros dizem que é tudo de bom. Nunca soube como decidir entre afirmações opostas.


20/out/2023

Eu sempre soube que quanto mais ganha, mais gasta. Eu sempre soube, portanto, que não adianta ganhar mais. Eu tinha essa frase QUANTO MAIS GANHA MAIS GASTA na ponta da língua por 50 anos. E me aparece alguém dizendo que queria gastar mais. Eu sempre soube que é vergonhoso mostrar defeitos. Eu sempre fico chocado quando alguém não tem medo de mostrar defeitos. Vai contra tudo que aprendi na vida.


20/out/2023

E eu nunca sonhei com a frase QUERO GASTAR MAIS. Sempre escutei que deve-se economizar. 


23/out/2023

Lá pelos 60 anos de idade, ouvi pela primeira vez a frase: - Não posso dizer o que penso dela porque ela é minha amiga!.  Como reagir a novidade? Porque não escutei isto antes? De onde o cara tirou esta ideia? Entende-se que do inimigo ele pode dizer o que pensa?


05/dez/2023

Quando, não sei  porque, falei que meninas só tinham um buraquinho para mijar, meninas na rua ficaram quietos. O que será que falaram depois entre eles?


15/fev/2024

A coisa mais penosa é o pai e uma mãe ter que dizer para a filha:

- Nós te amamos mas você não é a filha de nossos sonhos. Sonhamos com uma filha assim e assim.


24/fev/2024

Especialista em ideias inexistentes.


09/nov/2024

Alma tem vida?


14 nov 2024

O objetivo da filosofia é matar Deus.


19 dez 2024

Ele tinha um violino Stradivárius mas não sabia tocar.


04 jan 2025

Um homem de princípios, de meios, e, de fins.


06 jan 2025

Queremos novas oligarquias no poder.


07 jan 2025

Vida a dois com uma terceira pessoa atrapalhando.


07 jan 2025

Veneno vencido não é remédio.


08 jan 2025

Ele patenteou o conceito de verdade.


08 jan 2025

Chega a um ponto que é uma vírgula porque o estuprador é impotente


10 jan  2024

Ninguém comete erro no futuro. Todo-Mundo comete erro no passado. É redundante e imprecisa essa frase.


10 jan 2025

Dicionário de ideias perigosas, não testadas e não aprovadas, é melhor dizer que ouviu dizer, não fale nunca que a ideia perigosa saiu da sua cabeça.


17 jan 2025

Encabulado com a bula.

Você sabia que a dona do sabiá é sábia.

Porque padeiro não gosta de Jesus Cristo?


28 jan 2025

Tem gente que suicida e muda a cena do crime para parecer assassinato.


12 jun 2025

Xai Xai Xuxa Xô Xeu Xaxéu

domingo, 15 de janeiro de 2023

Grito de morte de um patriota

Vou mostrar a vocês que o pau cantou.

Eles atiraram em mim, e, eu atirei neles. Ó.

Tô dentro de casa, mas eles estão me cercando.

Vai piorar, vai piorar muito.

Mas eu não me entrego.

Chega de abrir mão de minha liberdade em favor da tirania.

Não faço mais isso. Chega!

Vou cair de pé; como homem que sou; sou líder!

O líder não é só de palavra; dá o exemplo.

O Brasil chegou no limite da tirania.

Estes caras tiranizaram a gente.

Xandão, Carmem Lúcia, Fachin. 

Tá aqui minha mulher em desespero, em pranto.

Já é a quarta vez que esses caras voltam aqui. Chega! O pau cantou. Chega!

Eu vou se Deus quiser;

Vou embora, mas deixo plantado o meu exemplo.

Não se entreguem ao Xandão. Não se entreguem.

Lutem contra a tirania. 

O perdão ao tirano é um acinte, uma ofensa ao justo, ao inocente.

Eu peço a vocês:

Não se entreguem.

Lutem, lutem, combatam pela democracia, pela liberdade.

Deus, Pátria, Família, Liberdade, Liberdade, Liberdade!


Quem nasce em Brotas o que é?
Quem nasce em Pelotas, o que é?
Quem nasce em Lençóis, o que é?
Quem nasce em Patos, o que é?
Quem nasce em Palmital, o que é?
Quem nasce em Formiga, o que é?
Quem nasce em Pedreira, o que é?
Quem nasce em Laranjal, o que é?
Quem nasce em Passa Tempo, o que é?
Quem nasce em Dobrada, o que é?
Quem nasce em Varginha, o que é?
Quem nasce em Vacaria, o que é?
Quem nasce em Manilha, o que é?
Quem nasce em Ribeirão, o que é?
Quem nasce em Piedade, o que é?
Quem nasce em Morrinhos, o que é?
Quem nasce em Lajes, o que é?
Quem nasce em Matão, o que é?
Quem nasce em Areias, o que é?
Quem nasce em Cravinhos, o que é?
Quem nasce em Garça, o que é?
Quem nasce em Pedrinhas, o que é?
Quem nasce em Rochedo, o que é?
Quem nasce em Registro, o que é?
Quem nasce em Lavrinhas, o que é?
Quem nasce em Águas da Prata, o que é?
Quem nasce em Terra Roxa, o que é?
Quem nasce em Magda, o que é?
Quem nasce em Poços, o que é?
Quem nasce em Vargem, o que é?
Quem nasce em Araras, o que é?
Quem nasce em Conchas, o que é?
Quem nasce em Tabuado, o que é?
Quem nasce em Bálsamo, o que é?

O Mito do Almoço Grátis - The Free Lunch Myth;

A crença que de alguma forma o governo pode gastar dinheiro às custas de ninguém.

Não sei quantos de vocês ouviram a maravilhosa definição de governo feita pelo economista francês, Fréderic Bastiat, 150 anos atrás

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